Aqueles que me conhecem há pelo menos dez anos sabem que meus esportes
favoritos são as corridas de rua e as longas caminhadas.
Elas me proporcionam ainda hoje, e tomara que por bastante tempo, uma
infinidade de bons momentos que nem sempre podem ser definidos como fáceis e
confortáveis. Sendo franco, alguns deles foram verdadeiros desafios de
resistência física e emocional, e exigiram de mim exercícios intensos de
perseverança e mesmo teimosia.
Mas ao final das quinze maratonas, vinte e cinco meia-maratonas, e
dezenas de provas de menor distância que totalizaram cento e oitenta no final
do mês passado, vem sempre a mesma pergunta: qual será a próxima corrida?
Algumas delas me levaram a lugares bem distantes, paisagens
maravilhosas, pessoas entusiasmadas, cujo incentivo foi dose exata da energia
necessária para que eu alcançasse a linha de chegada.
Outras experiências me transportaram por caminhos históricos, cheios de
mistérios e beleza. Estes períodos foram sabáticos repletos de oportunidades de
autoconhecimento.
Mas, devo confessar que fui um autodidata, muitas vezes inconsequente, e
se permaneço firme e forte, talvez seja pela capacidade desenvolvida de nunca
ultrapassar meus próprios limites.
A troca de experiências com outros loucos como eu, muitas leituras,
inúmeras pesquisas, e as orientações de legítimos profissionais foram
certamente importantes.
Contudo, sempre busquei um texto que me pusesse novamente na linha de
partida com as básicas orientações, que descobri somente com o passar do tempo,
e das inúmeras lesões.
Pois não é que encontrei algo interessante numa banca de revistas.
O título é óbvio: GUIA DO INICIANTE – comece a correr agora (Revista
Runner's World - edição especial nº 38).
Não tem o objetivo de ser perfeito, e é bem provável que receba críticas
diretas de meus orientadores mais próximos. Mas, minha leitura imediata captou
dicas úteis, e trouxe um desejo imediato de calçar meu velho par de tênis e
sair pelas ruas.
Assim, decidi divulgá-lo a todos os que lêem meus textos para que saibam
de sua existência.
Não tenho a expectativa que todos saiam correndo feito Forrest Gump. Mas
seria interessante que uma leitura atenta provocasse a necessária
reflexão sobre a importância de colocarmos na agenda pessoal pelo menos um pouco
de movimento.
Mas como disse o editor ao final de sua mensagem inicial: Chega de
conversa, vamos correr.
Observação complementar: Caso uma eventual reflexão leve a alguma ação, é essencial que seja feita uma avaliação médica prévia. E, se for possível, que haja o suporte de uma assessoria esportiva competente.
Por exemplo, eu estou com a http//www.loboassessoria.com.br
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